quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Vale padaria

"Todo dia eu tenho que ter 2 reais trocados pra deixar pra minha empregada comprar pão." (Duda Vasconcellos)

Pois é. Isso não aconteceria caso já tivessem inventado o Vale Padaria.

A idéia é bem simples. Trata-se de um cartão pré-pago que as donas-de-casa deixam carregado para suas empregadas para que elas possam fazer pequenas compras do dia-a-dia sem precisar atormentá-las atrás de centavos - e nem o dono da quitanda atrás de um fiado. Uma espécie de cartão de crédito, mas sem necessidade de assinatura ou senha.

A vantagem para os estabelecimentos? Fidelizar o cliente, agilizar a compra e ainda ter a certeza que a empregada não vai deixar de comprar o pãozinho de cada dia por esquecimento da patroa. Além de não ter que se preocupar com moedas e troco, claro.

Ah, sim. E o mesmo vale pra quando a mãe pede ao filho que vá ao mercadinho da esquina, pra quando o marido esquece de sacar dinheiro antes de chegar em casa, ou ainda para as mulheres desesperadas atrás do fermento do bolo que já está batendo. Uma mão na roda, não é mesmo?

Valeu pela dica, Duda!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Filtro cordavocálico

Tem gente que fala muito quando não tem nada pra falar. Tem gente que fala pouco, mas o que fala, é bom. E tem gente que insiste em falar mas fala tudo errado! Infelizmente, para a humanidade, o primeiro e o último tipo de gente são os mais comuns. E isso sempre foi um problema para todos...

...ATÉ AGORA! Com o maravilhoso FILTRO CORDAVOCÁLICO apenas coisas boas e úteis e relevantes e corretas gramaticalmente conseguirão passar de um pensamento ridículo para o mundo exterior, em formato de voz.

É meio parecido com aquele filtro afinador que ouvi dizer que alguns cantores usam. Para que seja possível perceber o nível de irrelevância da fala antes mesmo do som começar a sair, o filtro tem ligações cerebrais que detecta pensamentos idiotas. Assim, conforme os pensamentos irrelevantes são reformulados, o filtro manda um estímulo para um dispositivo instalado nas cordas vocais, que emudece a pessoa.

No começo as pessoas estranhariam perder a voz subitamente. Mas logo aprenderiam a transformar a boca aberta em um bocejo simpático. Afinal, melhor ser sonolento do que falar o que não deve.

ps. Nenhuma idéia é totalmente ridícula, tá?
pps. Cliquem no "gente". Todo mundo deveria ver esse site antes de morrer.

Banheiro "não fui eu"

Todo mundo tem direito a um dia de piriri, não é mesmo? Hoje mesmo eu ouvi alguém numa crise, ali no banheiro (não fui eu!). Só que nem sempre pega bem ter um piriri sonoro, a depender do banheiro utilizado.

Por isso acho que os banheiros poderiam ter som ambiente. Mas não uma musiquinha de elevador: tinha que ser algo muito muito alto e dramático para não permitir que sons constrangedores fossem ouvidos pelos demais. Imagina só um indivíduo se contorcendo ao som da Cavalgada das Valquírias! Dramático e discreto.

Ou então podia ser algo parecido com o que fazem em pelotões de fuzilamento: para cada infeliz que vai morrer, há vários sujeitos com fuzis, mas apenas um tem bala de verdade; os outros usam balas de festim. Daí que os banheiros deviam ser equipados com alto-falantes que emitissem som de piriri periodicamente. Daí, ninguém ia saber de se o barulho nojento vinha de uma das cabines ou do som, mesmo.