Aviso prévio artificialmente feliz

Pedir demissão é sempre uma coisa chata, né? (Calma, gente! Eu não vou pedir agora não!)
É sempre aquele constrangimento, você prepara um discurso e tem que ser super simpática para não perder o contato com o chefe (que ainda pode lhe render bastante no futuro) e não deixá-lo pensando que você é um ingrato etc etc.

Daí que podia ser inventado um código mais simpático para isso. Algo para livrar a gente desse sofrimento. Algo que dispensasse mais explicações, "sem mais" (esta foi uma piada para o pessoal do meu antigo trabalho).

Algo como... um chocolate!
Já pensou que simpático o diálogo?

- Oi, chefe! Bom diaaaa!!!
- Bom dia por quê? O que é que tem de bom no dia de hoje? <- mau-humor extremo
- Aaaah! Tuudo de bom! Olha, encontrei esse chocolate e lembrei de você.
Chefe vê a embalagem do chocolate, que diz "Aviso prévio". Pra compensar o desgosto, come o chocolate.
- Ah, que bom que você vai desta para uma melhor, não é mesmo? <- serotonina do chocolate atuando.

Barrigueira tonificante

"Barrigueira" é aquela parte da mochila que é presa na barriga do dono. Simples assim. Ah, claro, e costuma ter regulagem para se adaptar a qualquer design de pança e a qualquer volume de tecido adiposo acumulado na região.

Imagine agora uma barrigueira tonificante, com eletrodos similares aos daquele produto que a Feiticeira promovia na televisão. Enquanto o aventureiro percorre sua trilha e carrega sua mochila nas costas, aproveita para fazer a pança tremer e tonificar também os músculos abdominais.

Uma simples trilha vai passar a queimar duas vezes mais calorias e a enrijecer não só os músculos da batata da perna. Ah, e as baterias poderiam ser recarregáveis com luz solar, para que o BarriToner não pare de funcionar no meio do passeio e cause uma sensação de flacidez indesejada no pânceps do aventureiro.

Sucesso de vendas. Diz aí, Feiticeira!












Idéia da Elisa e o Fabricio, enquanto procuravam mochilas para a viagem de ano-novo.

Hamsters

Academia, 7 da manhã. Um calor de matar e o professor gritando "Vamo lá! Chega de moleza! Pedala mais rápido! Mexe essa banhaaa!". E as tiazinhas nas bicicletas reclamando que o ventilador não dava conta daquele calor todo.

Almoço, meio-dia e meia. Um calor de matar de novo e o ventilador do restaurante gira muito muito devagar, dando um clima de bar mexicano calorento de filme. Quase dá pra ver as mosquinhas pousando no bigodão de um sujeito mal-encarado segurando uma pistola no balcão.

Daí que me deu vontade de ir ali girar a pá do maldito ventilador sozinha, só para ele sair daquela lerdeza e servir para alguma coisa. E... epa! Lembrei da academia. É meio ridículo a gente ficar pedalando na bicicleta sem sair do lugar, né? Daí que se a energia gasta pedalando não gera movimento da gente, bem que podia girar as pás do ventilador! E com um pouco mais de engenhosidade, a energia gerada pelas tiazinhas suarentas poderia abastecer a rede elétrica, e iluminar a sala ou fazer funcionar as esteiras lá do outro lado.

É claro que o abastecimento de energia elétrica do recinto não poderia depender só de quem tá ali pedalando, porque dificilmente seria suficiente. Mas isso podia ajudar a economizar. E acho até que daria um efeito psicológico bem bacana: quanto mais você pedala, mais energia produz e mais o ventilador gira, te deixando mais fresquinho para pedalar ainda mais. E o professor: "Tá com calor? Então pedaaalaaa essa perna goooorda!"

Eu seria uma hamster feliz.

Ar condicionado democrático

Ar condicionado é um troço estranho. De um tempo pra cá as pessoas ficaram tão viciadas nessa maravilha da vida moderna que são capazes de passar o dia todo agasalhadas dentro do escritório com o aparelho ligado na máxima potência. O que é um desrespeito ao planeta, já que vivemos em tempos de aquecimento global. Mas não é isso que vem ao caso.

O fato é que as pessoas são diferentes entre si e se sentem bem em diferentes temperaturas. Não vou entrar na discussão se pessoas com mais peso sentem menos frio, nem se a quantidade de melanina influencia na temperatura do corpo. Mas que é impossível agradar a todas as pessoas que compartilham um ambiente com ar condicionado, isso não dá pra negar.

E já que é impossível agradar a todos, a solução deve ser a mais democrática possível. Imagine um aparelho de ar condicionado que perguntasse a cada celular bluetooth presente naquele ambiente se a temperatura está ok, se deve aumentar ou diminuir. O indivíduo responde no celular em poucos segundos e a temperatura do local se adequa automaticamente à opinião da maioria.

Isso se aplicaria a restaurantes, bares, salas de aula, escritórios e todos os recintos coletivos que possuíssem um aparelho desses.

E viva a democracia \o/

Mesa social

Sabe quando você vai no aniversário de alguém em um restaurante e senta no canto da mesa, do lado de uma pessoa desconhecida insuportável? Do lado de lá está tá aquele amigo gay que faz umas imitações ótimas, e você do lado de cá amargando receitas de canapés.

Os formatos de mesa em restaurantes às vezes são bem ruins: é uma tripona comprida, e você só tem acesso a duas ou, no máximo quatro pessoas. A não ser que se movimente ou resolva dar um showzinho em cima da mesa.

Por isso eu acho que as mesas para festas deviam ser em formato de rosquinha, ou de "C". Daí as pessoas mais divertidas e populares e/ou aniversariantes ficariam do lado de dentro do C, de preferência girando para dar atenção a todo mundo. E o resto das pessoas ficaria do lado de fora, se divertindo horrores. E como a mesa por fora é circular, daria pra ver um pouco da cara de todo mundo. :)

Mensagem de erro divertida

Outro dia, quando deu um ERRO 404 no meu computador, fiquei pensando...

E se, em vez daquela tela chata de erro "a página não pode ser exibida", aparecesse uma coisa legal, que você gosta de ver / ler? Podia ser aquele texto que você nunca consegue ler, ou um slide de fotos de bebê que está no seu computador, ou uma letra de música (escolhida aleatoriamente) para você decorar. Seria muito mais simpático: "Enquando a página não pode ser exibida, leia esse texto bacana, e não se estresse, ok?".

Mas para funcionar, teria que ser possível escolher que tipo de conteúdo eu queria ver nesse momento difícil da vida. Por que se o bendito erro vier acompanhado de ASSERERRÊ A RERRÊ eu só ia me irritar mais.

O Torrentz (eu conheço o site mas é claro que eu não uso porque não gosto de pirataria, né?) faz uma coisa parecida. Quando dá pau na busca, aparece a imagem de um hamster beeem fofo, e o texto: "Nossos hamsters estão cansados. Tente de novo daqui a pouco". Faz a gente torcer pra dar pau de novo só para ver o coisinho fofo.

Campanha rápida de guerrilha para refrigerantes da marca líder

- Aceita algo para beber?
- Um refrigerante-de-cola-da-marca-gostosa, por favor. Com gelo. Sem limão.
- Nós não trabalhamos com refrigerante-de-cola-da-marca-gostosa, nós só trabalhamos com refrigerante-de-cola-da-marca-não-tão-gostosa.
- Hmmm, ok - cara de frustração. Me vê um guaraná, por favor.

Acho que todo mundo já passou por essa situação uma vez na vida: você chega no restaurante/lanchonete/bar louco da vida para virar um copo gigantesco do seu refrigerante preferido em um único gole, mas tudo o que o estabelecimento oferece é uma bebida de outra marca e com sabor indiscutivelmente... hmmm... broxante.

Mas vamos lá, uma boa idéia consiste justamente em transformar problemas em soluções.

Imagine que o site do refrigerante-cola-da-marca-gostosa possui uma seção onde o usuário pode baixar um cartaz "Aqui não tem o refrigerante-cola-da-marca-gostosa" e colá-lo na parede dos restaurantes que não trabalham com a marca, na fachada dos bares ou nas costas do garçom. E mais: uma campanha incentivando os consumidores a fotografarem e filmarem esses cartazes sendo colados e enviarem para o site, dando prêmios aos melhores materiais.

Pronto: mais do que uma simples campanha de guerrilha, temos uma legião de guerrilheiros motivados pela dolorosa frustração de não terem encontrado a bebida que procurava.

Essa idéia a Elisa teve durante uma refeição onde presenciamos a cena acima, e o Fabricio colaborou.

Toalha de mesa com assuntos aleatórios para conversas rápidas com pessoas desconhecidas

Quando (e se) eu me casar, vou querer uma toalha de mesa branca, com uma estampa que na verdade é feita de assuntos aleatórios para conversas rápidas com pessoas desconhecidas.

Tudo para evitar o terror de "Oi, o que você faz?" ou "De onde você conhece a noiva?" ou "Onde foi que você alugou esse vestido lindo de brocados verdes?"

Para ficar ainda mais bacana, poderia ter várias toalhas diferentes, com temas:

• Mesa-família: "Você sabia que os Volpato vêm da parte norte da Itália?"
  
• Mesa-fofoca: "Gente, a Britney Spears engordou 20,5kg desde que se casou!"
• Mesa freak: "Vocês acham que o Marylin Manson é mesmo o Paul Pfeiffer de anos incríveis?"
  
• Mesa masculina: (insira aqui um assunto sobre futebol qualquer, porque eu não entendo nada de futebol).
  

ps. Se for adotar essa idéia, faça as toalhas de pano, em silk-screen. Além de ser mais ecológico, os amigos mais bacanas vão querer levar para casa.
pps. Esta idéia surgiu durante uma refeição (não lembro qual), e o Fabrício colaborou.

Sobre o Orfanato

Orfanato é o estabelecimento de assistência social em que menores órfãos são recolhidos e recebem cuidados pessoais, médicos e educacionais. (Wikipedia)

Tá, crianças órfãs já tem gente que cuide. Mas e IDÉIAS orfãs? Aquelas, que surgem no auge de um engarrafamento ou no meio de um almoço com um amigo. Aquelas que não chegaram a conhecer um pai (um contexto) nem uma mãe (uma empresa que a compre), mas que vieram ao mundo assim, meio que por acidente.

Este blog dá a essas idéias um LAR (aqui entra uma música emocionante). Um abrigo, mesmo que temporário, até que essa idéia amadureça e seja adotada por alguém. Ficou comovido com a carinha solitária de uma de nossas idéias? Pode adotá-la! Basta citar a fonte.

Teve uma idéia genial, mas não sabe o que fazer com ela? Envie para a gente!